quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

DIÁRIO DA BALADA LITERÁRIA 2016

Fui para São Paulo dia 25/11 participar da Balada Literária a convite do Marcelino Freire.

Antes, já no Centro Cultural Itaú, me encontrei com Fernando Bonassi e Elvira Vigna e Roberto. Marçal Aquino também apareceu para o café. Às 17h subi para meu compromisso, mesa com Ferréz, Sheyla Smaniotto, mediada por Wilson Freire e participação d poeta Thiago Cervan.

A conversa foi boa. Tive a oportunidade de dizer em público o que sempre digo nas oficinas que dou e entre amigos: há muita gente publicando poemas sem o mínimo trabalho de linguagem; qualquer “achado” se transforma em “poesia” e poetas surgem do nada a todo instante, trazendo nadas na bagagem. Da plateia, Nelson Maca replicou, mas já não havia tempo para a tréplica. Antes de me despedir, anunciei o lançamento, para breve, do zine antirreligioso "Bellzebuuu", editado por mim e Adriane Garcia.

Viajei com a fraca determinação de não aceitar mais convites para mesas com tema e público gerais. Apesar do prazer que tenho quase sempre, estou com uma forte impressão de futilidade. Gosto de conversar com outros escritores, amigos ou não, mas este tipo de evento começa a me dar uma sensação de vazio e perda de tempo. Prefiro sair de casa para trabalhar – com jovens escritores, professores e estudantes, por exemplo.

Após a mesa fomos lanchar, ótima noite com Fernanda, assessora de imprensa da editora Jovens Escribas, Bruno e Mozart Brum, Carlos Fialho, Patrício Júnior e Luiz Roberto Guedes.

Sábado, às 11h, fui ver a mesa do Renato Negrão, Nelson Maca, Miróe Ernesto Dabó, da Guiné-Bissau, mas tive que sair aos trinta minutos para encontrar Marçal. Sentamos num bar de calçada na região da estação Ana Rosa, a velha sempre renovada prosa sobre literatura e vida.

Às 15h voltei pra Paulista, fui com Guedes almoçar uma omelete na Brigadeiro. Fizemos uma resenha da sexta e trocamos mais impressões sobre nossos trabalhos atuais.

Após descansar no hotel, às 19h reencontrei o Guedes; fomos juntos para o Estúdio Lâmina, onde ocorreram duas mesas simultaneamente (funcionou bem): Fernanda D’Umbra mediou para Jorge Filholini, Aline Bei e Marina Filizola; Vanderley Mendonça e Gabriel Kolyniak conversaram com Cláudio Willer, Gustavo Benini e Roberto Bicelli. Em seguida uma bela (um pouco longa, na minha opinião) performance da Sofia Freire (teclado e voz). A “Ocupação Jovens Escribas” foi a apresentação e venda de nossos livros e um papo rápido de cada um com Marcelino, aproveitando a plateia do show mais esperado (por mim) da noite: a banda de blues e rock Fábrica de Animais, com a Fernanda D’Umbra. Bella notte, como sempre diz o Guedão, muitos amigos antigos, muita gente nova, ambiente de boas vibrações.


São Paulo nunca decepciona.

Um comentário:

  1. Bom acompanhar esse trajeto, já que não estive lá com meu amigo, fico estando lá por aqui. Beijo.

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