domingo, 9 de novembro de 2014

As luzes de Braulio Tavares

     

     Foi Leila Míccolis quem me apresentou a Braulio: era uma "Feira latinoamericana de poesia"(?), 1983(?), no Rio. Trocamos livros e eu mais uma vez saí ganhando: tenho até hoje Sai do meio que lá vem o filósofo, um ótimo livro de poemas (alguns falo em público desde sempre).
     Não vi mais Braulio. Não ficamos amigos: eu fiquei fã, à distância. Ele(?) me mandou A espinha dorsal da memória, novela com que ganhou um prêmio de FC em Portugal. Num momento qualquer dos anos 1990, nos reencontramos no saudoso Jequitibar, aqui em BH em um show dele.
     De uns anos pra cá seu nome e sua obra vêm aparecendo com destaque nas vitrines do mercado editorial. Mais recentemente, nos encontramos no festival de literatura de São João del Rey... Há uns 3 ou 4 anos, só para poder acompanhar sua produção, entrei no facebook.
     Essa conversa toda é só para dizer da alegria que está sendo ler A nuvem de hoje (Latus), coletânea de artigos publicados (diariamente!) entre 2003 e 2010 no Jornal da Paraíba e em mundofantasmo.blogspot.com.br. São textos que abordam assuntos de todos os tipos, sempre com inteligência/humor, conhecimento de causa, sensibilidade, memória pessoal e coletiva, poesia... É o caso clássico de querer ler tudo, mas querendo que não acabe nunca.
     Na internet há informação o suficiente para você conhecer um pouco mais sobre ele. Finalizo esta conversa com a alegria de saber que logo logo seremos colegas de editora.

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