sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POR ONDE ANDOU ZECA BALEIRO



   Ouvindo mais uma vez o ótimo O disco do ano, do Zeca Baleiro, me lembro de uma das primeiras vezes em que ele veio se apresentar em BH. Eu coordenava o projeto Sexta Sintonia, pela Secretaria de Cultura de BH (foram sete anos, toda sexta, dois shows de música no pátio do Centro Cultural UFMG, imensa parceria ao lado da Irene e do Malagute, entre outros colegas, público médio de 500 pessoas). A amiga Rossanna Decelso, conectada com o que estava acontecendo de melhor, principalmente em São Paulo, me deu ótimas dicas. Uma foi o Zeca. (Antes: era preciso ouvir fitas K7 dos candidatos; um amigo, à época na SMC, ao ouvir a do ZB, opinou, com desdém: "letras muito longas, voz de Fábio Jr." - virou lenda entre nós, depois que ele ficou famoso.)
   Isso antes de lançar Por onde andará Stephen Fry?. Para tirar uma onda, me pediu que entrasse em cena com ele, como se ele fosse um cantador cego, tocando uma sanfoninha... As pessoas demoraram um pouco a sacar que era brincadeira.
  Outra lembrança relacionada a ele: estávamos a passeio na casa dos muito queridos amigos Décio Rocha e Lourdes Alvim, numa praia de Niterói. Recebemos a visita de Rossana, que estava aqueles dias batendo nas portas das gravadoras justamente com a K7 do Por onde andará... Passamos boas horas na varanda ouvindo aquele original.
   (Na noite seguinte fomos ao Teatro Rival curtir o primeiro show de Chico César no Rio - e sobre ele também tenho uma ou duas histórias...)

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