Em 1982 eu já tinha publicado uns 3 ou 4 livrinhos de poemas. Estava com uma nova série para fazer mais um. Ouvi falar da editora Trote e a sondei para ver como funcionava. Não rolou, mas mantive a correspondência com Leila Míccolis. Que se transformou imediatamente em amizade.
Talvez o humor das cartas, a admiração que de cara tive por sua poesia... Não demorou e fui visitá-la em Vila Isabel (primeira vez que fui ao Rio). E isso se tornou uma rotina, algo impensável hoje. Volta-e-meia pegava um ônibus sexta à noite e voltava domingo para trabalhar segunda cedo.
Leila sempre foi muito carinhosa e paciente comigo. Me levou a quase todos os pontos turísticos, bares, praias, sítios; fomos a eventos de poesia, me apresentou a muitas pessoas interessantes, enfim: os anos seguintes foram de crescimento para mim graças à generosidade desta grande amiga.
Portanto, neste 2012, comemoro 30 anos de amizade com uma das pessoas mais legais que já conheci. Como sempre digo: a melhor coisa que a literatura me deu foi ser amigo de gente assim.
Eu conheci a Leila (PQNA NOTÁVEL) em Sampa, na Bienal do Livro. Nos correspondíamos por causa do Bife Sujo & Cia. Foi um dia muito legal em volta de uma grande mesa, cheia de cervejas. Muitos amigos dela. Viva!
ResponderExcluirAh, eu fiz o logotipo para o jornal dela que se chama ENTRE AMIGOS. Ela gostou e usou.
ExcluirSaí como Unknown, mas sou Rui Werneck de Capistrano
ExcluirLeila sempre pronta a se doar e nos fazer acreditar que ainda somos possíveis - na vida e na poesia - não é mesmo, Sérgio Fantini? Um exemplo de altruísmo, qualidade rara nos dias de hoje...
ResponderExcluirLeila, minha querida, gratidão por acreditar em minha poesia e por me ensinar tanto! Beijos muitos, carinho imenso!