Flash-back: meu amigo Sylvio Proença havia se mudado para São Paulo há alguns muitos anos, foi servir na aeronáutica. Lá, frequentou um curso pré-vestibular, onde fez amizade com um Waldir Maniga. Juntos eles aprontavam todas, como afixar poemas nas paredes da escola. Por carta, Sylvio me contava essas coisas, e que havia usado alguns poemas meus.
Corta para 1990, INT, noite, bar: A moça, excitada, feliz, conta que estudava naquela escola e amava meus poemas.
- E o que você está fazendo em BH?
- Um trabalho para um instituto de pesquisas. Você quer ser entrevistado?
Continuamos bebendo e conversando por mais um tempo. Ela se chamava Lua. Acabou dormindo lá em casa também. Me deu um boné vermelho, foi embora de manhã bem cedo. Trocamos duas cartas. Nunca mais vi. Ainda tenho o boné.
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