Mas o que quero registrar são as noites que passamos juntos. Opa! Isso mesmo. A primeira foi após um show num espaço que não existe mais, um circo... Fomos para um bar pequeno... No Prado? Não lembro. Sentamos ali devia ser quase meia-noite, conversamos até o dia clarear, eu na cerveja e ele no uísque.
Houve um show patrocinado pelo Banco do Brasil, um circuito nacional, na Serraria. Fui vê-lo antes, conversamos um pouco. Depois do show fomos ao camarim, entornamos um litrinho de uísque, macio. Nesta época ele andava com sérios problemas pessoais e, coincidentemente, ninguém mais foi cumprimentá-lo.
A última vez em que saímos assim (houve mais uma e outra, antes), foi com a companhia de Titane: emborcamos no Bolão, em Santa Tereza e tomamos café da manhã com ele no hotel, na Floresta.
Mas o que quero mesmo registrar é a simplicidade do sujeito. Cara 100% do bem. O modo de tratar os amigos, de atender aos fãs que o abordaram, de organizar-se com os produtores... Sabe aquele amigo que deixa a conversa fluir? Você nem sente a madrugada passar, a manhã chegar, o coração aberto do artista.
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