Sou leitor fã declarado de Reinaldo Santos Neves. Um grande escritor que, claro, nunca será conhecido além do círculo de iniciados que têm a sorte de acessar seus livros. Da primeira vez em que nos encontramos, há alguns anos (uma tarde num bar de praia... Guarapari?), ele me presenteou com O Capitão do Fim, de seu irmão Luiz Guilherme. Pequena e muito, muito boa novela.
Ótima literatura engendrada para contar a história do primeiro donatário da capitania que veio a gerar o estado do Espírito Santo, Vasco Fernandes. Não faço ideia se as histórias, deliciosas, que formam a biografia narrada, são verdadeiras. Li como ficção porque é ela que me interessa. A História aos estudantes; para mim, histórias. E quando vêm embaladas com um texto de altíssimo teor, ah, que prazer!
Luiz Guilherme, nos informa a edição que tenho, de 2001, é também historiador, tendo publicado vários livros de contos, crônicas, romances e paradidáticos. Pelo títulos, todos relativos ao seu estado natal. Mas o que me importa mais, sempre, é o texto e, com este, Luiz Guilherme faz o que quer. Mantém em rédea curta um clima colonial, pela construção de frases e uso seguro de termos para as coisas de época; tem poesia e humor, nas doses certas, erotismo, violência e crítica social.
Vou emprestar já meu exemplar para Luís Giffoni, que tem parentesco com este Capitão através do seu O Pastor das Sombras, outra novela indispensável na prateleira de cima da literatura brasileira.
Ótima literatura engendrada para contar a história do primeiro donatário da capitania que veio a gerar o estado do Espírito Santo, Vasco Fernandes. Não faço ideia se as histórias, deliciosas, que formam a biografia narrada, são verdadeiras. Li como ficção porque é ela que me interessa. A História aos estudantes; para mim, histórias. E quando vêm embaladas com um texto de altíssimo teor, ah, que prazer!
Luiz Guilherme, nos informa a edição que tenho, de 2001, é também historiador, tendo publicado vários livros de contos, crônicas, romances e paradidáticos. Pelo títulos, todos relativos ao seu estado natal. Mas o que me importa mais, sempre, é o texto e, com este, Luiz Guilherme faz o que quer. Mantém em rédea curta um clima colonial, pela construção de frases e uso seguro de termos para as coisas de época; tem poesia e humor, nas doses certas, erotismo, violência e crítica social.
Vou emprestar já meu exemplar para Luís Giffoni, que tem parentesco com este Capitão através do seu O Pastor das Sombras, outra novela indispensável na prateleira de cima da literatura brasileira.
Mais informações sobre Luiz Guilherme, aqui:
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/c/capitao_do_fim
http://www.tertuliacapixaba.com.br/biografia/bio_luiz_guilhermesn.htm
http://paixaocapixaba.com.br/?p=4035
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