tag:blogger.com,1999:blog-4633954168348291484.post5790221290382072240..comments2023-08-14T07:37:44.785-07:00Comments on SÉRGIO FANTINI: VOCÊ, SER ESCRITO, É MESMO NEGRO?SÉRGIO FANTINIhttp://www.blogger.com/profile/12448337122278228560noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4633954168348291484.post-59617032679381009712012-02-23T09:20:56.424-08:002012-02-23T09:20:56.424-08:00Nunca me perguntei se o Silas é "negro"....Nunca me perguntei se o Silas é "negro". Explicitar isso seria um clichê. Quando leio personagens nativos feitos de "tinta tipográfica", imagino só que são da cor brasileira: uma paleta completa.Luiz Roberto Guedesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4633954168348291484.post-60889377039968576492012-02-23T08:41:43.363-08:002012-02-23T08:41:43.363-08:00A parte mais "engajada na luta pela valorizaç...A parte mais "engajada na luta pela valorização étnica", no seu livro, está no fato do Silas ser simplesmente negro, sem a necessidade de ser apontado pelo autor ou por si.<br /><br />Mas como diria mamãe: vocês que são brancos, que se entendam...Rodrigohttp://www.bdmc.wordpress.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4633954168348291484.post-19529330150797483742012-02-23T07:08:41.785-08:002012-02-23T07:08:41.785-08:00Essa é uma encrenca homérica (ou ovídica, já que n...Essa é uma encrenca homérica (ou ovídica, já que não somos informados dos negros gregos, mas sabemos das taras mulatas do romano). Por falar em mulatos, eu e você corremos o risco de passar por negros low profile, ao constatar que a realidade inclui várias cores, inclusive na nossa própria pele. Mas isso não significa que queremos dispersar o problema do racismo.<br /><br />Se o assunto é negritude, vou consultar os mestres do assunto: Senghor e Césaire, que botavam muito mais do que cor da pele na tinta tipográfica. Eles falavam nos valores de civilização do povo negro como princípio, mas sempre com vistas à civilização do universal. Ou seja, a participação do negro (e não só do negro, mas de todos) na invenção do mundo. <br /><br />A formulação do professor Eduardo é boa, mas diz respeito a um mundo que eu e vc não queremos e não precisamos. Já que o retrato de do Silas não soa bizarro só porque vc não descreve a cor da pele dele. Engraçado: nunca imaginei o Riobaldo negro, mas branco também não. Imagino ele moreno, como a maior parte do povo do sertão que conheço. Não me lembro de haver menção às suas cores no romance. <br /><br />Como poetas, nada mais justo que suprimir a a massa falida que não nos interessa mais. Afinal, o que é a literatura senão uma invenção do mundo?<br /><br />Além disso, o que a literatura produz não se dá somente pela referência direta, pela descrição ou pela caracterização. Literatura é linguagem. E muitas vezes isso conta muito mais.leo gonçalveshttp://www.salamalandro.redezero.orgnoreply@blogger.com